quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ENSAIO POÉTICO

RAÇA DE QUE RAÇA

Somos da raça humana,
Da raça de toda cor,
Da raça que rechaça
O preconceito de raça
E o preconceito de cor.
Pois somos da raça humana,
Somos da raça do amor.

A raça do amor profundo
É que faz a revolução
Construindo e melhorando o mundo
Buscando a comum união,
Pelo labor produz bens para todos,
Repudiando a concentração.

Somos da raça humana
Não da raça dos bens
Mas os bens é que são da raça.
Da raça que classifica
E também desclassifica
E rechaça e ultrapassa
A própria raça e a mistura
Da massa, na raça da massa…
E viva a diferença
De raça e de crença!
E a diferença é rica
E por si se justifica.

E cresse a força da massa
E a da raça de toda cor.
E cresse a força
Da raça do amor!
De que raça tu eis?
E de que raça sou?
Existe uma única raça,
A que cria, recria e avalia
E que se metamorfoseia.
A raça humana é uma só!
E tem infinito valor,
Na cultura da paz,
Na solidariedade e amor.

Autor: Gaudêncio Leal





O AMOR E O POETA

O poeta ama diferente,
Ama por amor
Ama o amar da mente.
Come, bebe, degusta
Cada pétala de amor…
E tem o amor freqüente,
Com unhas e dentes,
Agarra-se ao primeiro
E ao último fio de amor.

O amor comum é carnal
Pode ser até carnaval,
O do poeta é corpo, espírito
E alma, é tridimensional.
A poesia é alimento
0 amor também,
Têm perfume e têm sabor,
São proteína que se come
Tenha ou não fome.

Autor: Gaudêncio Leal


O PINTADOR DO TEMPO

O tempo é colorido
Porque alguém o pintou
As cores do tempo
São a expressão da mente
São a expressão do amor.
E quem é o pintador do tempo?
Há de ser o poeta
Com seu invento.
Quem vê as cores do tempo
É poeta sem dizer, por fim
O tempo só tem começo,
Não tem fim,
Penso assim.

Autor: Gaudêncio Leal









CONTRASTE

Um homem olha para o chão
Querendo olhar o horizonte,
Pode ser sintoma de depressão
Por indecisão de ontem,
Que lhe dificulta
Erguer a fronte.

A amada dele quer pouco,
Apenas a decisão,
Ele dela quer tudo,
Também a decisão.
Ela tem,
Ele não.
Ela se ilude e desilude
Com ele sem atitude.
E seguem amando e desamando
Nas suas inquietudes.

Autor: Gaudêncio Leal



1) O AMOR E O TEMPO

Há o tempo do amor inteiro,
Da vida bem fagueira,
Do amor passageiro.
Velhos tempos,
Bons tempos, quanto tempo!

Não temos tempo,
Ninguém tem o tempo!
O tempo não foi nem vai
E porque não vai não vem.
O tempo de quem não faz
É o tempo de quem não tem.

O tempo não acaba, não tem fim.
Ninguém é de ninguém, penso assim.
O amor não se faz e não se tem.
O amor se sente,
Se expressa em palavra e além.
Ele flui e se usufrui e goza…
Pode ser em verso ou prosa,
Ele não é de ninguém.

O amor é notório e público…
E é público e notório
Ele está no verso e inverso.
Amemos todos sem demora,
O tempo é agora,
O ontem é história.
Amanhã poderá ser muito tarde,
Talvez impossível.
E se não houver amanhã?
O tempo de amar é agora.

Ah! como é dramático!
Tudo, tudo, tudo passa,
O tempo não, é estático.
Se não houvesse o amor e o mar
Melhor era tudo se acabar.

Ah que maravilha!
Que coisa linda é a natureza,
Pois somos a sua essência,
A parte que pensa,
Por isto devemos ser felizes,
É o mais importante,
Para todos e todas
Que somos amantes.

Autor: Gaudêncio Leal


COMER POESIA

A poesia é o amor que se come.
Quem come amor
Arrota poesia.
Se de fato é assim, não sei,
Não sei!
Amor eu te comi
Poesia eu te arrotei.

O amor é vida por excelência.
Sem amor se passa, caminha,
Corre, ganha, conquista.
A vida assim é só existência.

Olhe o amor aí à vista!
Agarre, ame, coma, desfrute,
Saborei cada pétala, insista!
Então coma poesia e viva o amor!

Autor: Gaudêncio


Perdão de Mãe

Oh, mãe natureza,
De quem somos a essência,
Perdoa-lhes, mas eles sabem o que fazem
E fazem e destroem, sugam e poluem,
Apropriam-se com eloqüência.
Pois são uns “civilizados”…
São exaltados com freqüência.

E a mãe natureza,
Por ser o perdão
De todas as mães essência,
Sempre perdoa os insensatos.
Sempre tem grande clemência.
Muitas vezes os imprevidentes,
Nas suas ganâncias se destroem,
Por mau uso do livre arbítrio,
São vítimas da auto-irresponsabilidade.
É a lei da compensação.
A lei natural é dinâmica,
E tende à perfeição.

Autor: Gaudêncio Leal


Harmonia

O que é poesia?
Alguém perguntava
E alguém respondia
Ah! Poesia?
Poesia é a vida!
Mas a vida em harmonia.

Estando em harmonia
Com a mãe natureza,
Nós amamos com certeza.
Em harmonia contemplamos
E em paz desfrutamos
A infinita e encantadora beleza
Da nossa mãe natureza.

Autor: Gaudêncio Leal



A FORÇA DO ABRAÇO

Viver e abraçar a poesia
É viver com leveza e harmonia.
O abraço simboliza a amizade
E nos conduz à fraternidade.

Precisamos amenizar
O peso do labor do dia a dia,
Para as belezas da vida gozar
E transmitir paz ao abraçar,
A vida assim não é vazia.
Gozar o amor é amar.

O abraço tem a sua magia,
Por isto ele é sempre oportuno,
Seja na tristeza ou na alegria.
O abraço tem a força de condiz à paz
E simboliza muito mais.

Um abraço é uma forma de dividir a alegria
E também de amenizar a tristeza,
Para voltar a viver em harmonia
E com amor e sabedoria,
Desfrutar as infinitas belezas
Da nossa mãe natureza.

Oh! Mãe natureza, que tem bela magia,
De quem somos a essência,
A parte que cria e avalia,
Que sabe que é e que pensa,
Defendemos-te com nossa crença.

Qual é o preço de um abraço?
Quanto dói dar um abraço?
Nada dói e custa nada!
E dentro da nossa crença
Há sempre uma recompensa.

Ah! quantos Poetas já descreveram
O valor do abraço e o receberam.
Cantores interpretaram canções tantas...
Ah, Que belas canções!
Compostas com grandes inspirações.

E você como descreveria um abraço?
O que significa para você a força de um abraço?
É infinita a magia do abraço da paz
E tem um poder que nos satisfaz
E tem a força p’ra nos motivar
A tocar em frente sem desanimar.

Já recebeu um abraço hoje...? Não...?
Então receba este abraço... Sentiu...?
Guarde este abraço apertado!
Um dia super abençoado,
Ele sempre será lembrado.
O melhor destino que se pode dar
Ao abraço recebido
É que ele seja distribuído.

O abraço é sempre permutante,
Pois quando se dá um,
Outro se recebe concomitante,
Portanto o abraço é no mínimo duplo.
O abraço, como o amor,
Quanto mais se dá mais cresse.
Quanto mais praticado
Tanto mais floresce.

Autor: Gaudêncio Leal de Brito



Criança Não é de Rua, É de Deus

A criança não é de rua!
Muitas crianças estão excluídas
Desamadas e sem guarida.
A criança que está vivendo na rua,
Como todas as crianças,
Sendo de Deus tem esperanças.

Dizer que ama não é amar,
Dizer que quer não é querer,
Mas fazer o caminho é caminhar.
E quem é livre tem poder,
Todos falam que a criança é prioridade,
Mas as ações fazem outra realidade.
A culpa! Será minha? Será sua? Será nossa...?
Talvez minha, talvez sua, ou nossa...?,
Dos pais...?
Ausência de auto-responsabilidade.

A criança excluída e desamada,
É a maior vítima da sociedade,
É produtora de vítimas armadas
Ou desarmadas, nesta civilidade.
Nesta civil idade...
Ou nesta militar idade...

A família está desestruturada
Porque foi e está mal educada
Os pais fogem à responsabilidade
E as crianças de Deus
Padecem da sociedade,
As grandes enfermidades.

Autor: Gaudêncio Leal




Poemito Sem Fim

Falar que ama não é amar,
Dizer que crê não é acreditar,
Mas fazer o caminho sem esperar.
Amando é que se aprende a amar,
Sentindo a paz e leveza no dia a dia
Vivendo a realidade da utopia.

Quem acende a luz
Beneficia-se dela primeiro
E com mais intensidade,
Sabedoria é viver em liberdade,
É fazer o que é preciso de verdade,
Assumindo a responsabilidade.

Ser feliz poeticamente
É sentir a alegria de ser o que é
E sentir o universo em si no verso
E fazer o que quer para o bem
Com auto-responsabilidade,
Utopicamente no inverso e na verdade

Autor: Gaudêncio Leal

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