segunda-feira, 22 de julho de 2013



O IMPORTANTE É NÃO PARAR DE LUTAR

O importante não é o resultado da luta. É nunca parar de lutar.
Almério Nunes
O sábio Confúcio ensinava que “a caminhada é longa, mas uma vez dado o primeiro passo, ela já terá se tornado mais curta”.
Aos 70 anos de idade, já aprendi que a Vida não é feita de ilusões.
Os mais importantes pensadores da humanidade, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro, Spinoza, Mórus, Marx e muitos outros também foram sonhadores/ilusionistas derrotados.
Sócrates foi condenado à morte. Aristóteles teve que deixar Atenas, morreu pobre, doente e abandonado ou seria condenado como Sócrates (“não permitirei que Atenas peque duas vezes contra a Filosofia”).
Epicuro teve quase todos seus papiros queimados, pois escrevia sobre (entre outras coisas) a Compreensão da Vida e a Plena Liberdade de Escolha (religiosa).
Spinoza foi vítima de dois atentados contra sua vida, na rua. Acabou
excomungado. Mórus é praticamente considerado como louco, por sua utopia.
Marx… é tido, no mínimo, como terrorista e perigosíssimo.
Não esquecendo do grande Eduardo Galeano: “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso, para que eu não deixe de caminhar”.
Não esquecendo também de Aldous Huxley: “A ditadura perfeita terá as
aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão”.
Diante desses gigantes, não chego sequer a ser um grão de areia nas praias do mundo e, assim sendo, sou muita coisa. Sou aposentado, faço palestras
percorrendo o Brasil. Entendo que estou de bem com a vida. Vale sempre repetir e repetir o título de um livro do mestre João Ubaldo Ribeiro: “Viva o povo brasileiro”.
Por isso que o importante não é o resultado da luta. É nunca parar de lutar.
Fonte: portal http://www.tribunadaimprensa.com.br/ Acesso em 04/jul/13.

domingo, 21 de julho de 2013

Pessoas falsas são como produtos piratas.
Te atraem pela facilidade,
Mas logo te decepcionam pela qualidade.

Alguns amigos são
Como aves de arribação,
Se faz bom tempo eles vêm
Se faz mal tempo eles vam.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

BANDEIRA PARTIDÁRIA


DESFRALDAR BANDEIRA PARTIDÁRIA NAS MANIFESTAÇÕES POPULARES
Pode não ser democrático barrar o desfraldamento de bandeiras partidárias nas manifestações espontâneas da Sociedade Civil, por outro lado também não podemos dizer que é antidemocrático, quando se verifica que as bandeiras desfraldadas pelo movimento de manifestação popular espontâneo, são as mesmas que os partidos políticos defenderam nas campanhas eleitorais e ao chegarem ao poder baixaram as bandeiras e passaram a fazer conchavos e negociatas, corrupções e furtos do dinheiro público e outras falcatruas e delitos para se locupletarem e se manter no poder, ignorando quase sempre os anseios populares, os direitos da Sociedade Civil e o poder constituinte enfim. Isto não é de agora, está registrado na história política brasileira.  Os "donos" do poder sempre tentam justificar porque os serviços públicos no Brasil são tão ruins. Muitos chegaram ao poder se aproveitando da insatisfação do povo e do seu baixo nível de educação política, que protestava e protesta contra a péssima qualidade dos serviços públicos, mas lá chegando se acomodaram, esqueceram as bandeiras populares e passaram a agir egoisticamente, pensando só nos interesses pessoais e assim, fazem qualquer “negócio ou negociata” para se manter no poder. Tem alguns destes políticos que chegam a dizer que  “na política o que é feio é perder, pois ganhando tudo se justifica”.  A verdade é que há no nosso país uma falta de legitimidade de representação política e isto já ocorre há várias décadas. Há décadas o povo brasileiro vota por dinheiro, por favor, por um pequeno emprego, por uma dentadura, por um tratamento médico enfim, desta forma os políticos que chegam ao poder através destes expedientes, não são legítimos representantes do povo e este mesmo povo sabe muito bem disto e por isto mesmo não se sente representado. Isto forma um ciclo vicioso. Este é sem dúvida um dos motivos pelos quais as manifestações populares espontâneas rechaçam o desfraldamento de bandeiras político/partidárias. No entanto, é fato que a liberdade é um valor intrínseco em se mesma, por conseguinte se o povo tivesse um melhor nível de educação política, jamais rechaçaria o desfraldamento de qualquer bandeira de apoio às manifestações e às suas reivindicações, muito pelo contrário, aproveitaria para emparedar estas entidades partidárias ou de classe para agir concretamente no sentido de viabilizar a satisfação dos anseios legítimos do povo. O governo é um todo, não é de um partido e o poder é bastante fracionado, de forma que todos os partidos detêm parcela do poder, portanto são todos responsáveis pela situação em que vive o povo brasileiro, com serviços públicos de péssima qualidade, evidentemente que cada um na medida da sua parcela de poder. A grande maioria dos que hoje estão da oposição já foi governo, foram empurrados para lá pelo povo que estava cansado deles, das suas corrupções, das suas demagogias, conchavos e negociatas, furtos do dinheiro público e outras falcatruas e delitos. A Sociedade Civil brasileira vai assim, ainda que lentamente, aperfeiçoando a nossa democracia ao seu modo e com certeza, talvez mais sedo do que se imagina, teremos um país verdadeiramente democrático com uma Sociedade Civil efetivamente atuante e respeitada.  
Gaudêncio Leal