Este texto é um comentário respondendo a indagações em um artigo escrito por um amigo de Teresina-PI.
Ola caríssimo companheiro Merlong Solano, tudo bem com você?
Li com a devida atenção, como sempre o faço, a sua mensagem.
As 8 interrogações que fazes, podem ser respondidas de
várias formas e uma delas é a seguinte: você inicia indagando como pode...????????.
Pode porque há muita negligência e omissão dos responsáveis pelas
administrações das coisas públicas e pela garantia do exercício da cidadania e
isso tudo decorre de um nível de educação política muito baixo, de uma
Sociedade Civil pouco organizada que favorece a permanência de administradores
públicos negligentes, omissos e que têm a impunidade com garantia. Não foi sem
razão que disse o certo ministro da justiça que "o braço da justiça é
muito curto para alcançar os poderosos" e mais recentemente, um tal de
Daniel Dantas disse uma frase que retrata muito bem a impunidade no nosso país,
mostra também como funciona a isonomia na justiça brasileira. Disse ele,
estando respondendo a vários processos: "Não me preocupo com condenações
das instâncias inferiores, porque nos tribunais superiores tenho quem garante
os meus direitos", no caso aqui, os direitos dele, traduz-se por
impunidade, pois isto foi o que ele quis dizer e é o que de fato ocorre. O
famigerado “jeitinho brasileiro” deveria envergonhar todas as pessoas de boa
índole que têm consciência de cidadania. Na verdade muitas pessoas investidas
em cargos públicos, muitas vezes até se vangloriam de resolver muitos problemas
através do famigerado “jeitinho brasileiro”, ou será que isto não é verdade...?
Ser amigo do rei sempre dá uma tranquilidade na hora de resolver problemas,
pois os amigos do rei acham que têm mais direito que os outros mortais, somente
pelo fato de ser amigo do rei, por isto na hora que querem alguma coisa, não se
preocupam se têm direito ou não, porque confiam bastante no “jeitinho
brasileiro”. Efetivamente, a história registra que isto é uma herança maldita
da cultura portuguesa.
Um grande abraço,
Gaudêncio Leal
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